O segundo livro da série, The Dragon Republic da autora R.F. Kuang continua em 672 páginas a história de Rin. Depois de saber que uma pessoa de poder vendeu seu país, ela assumiu a missão de liderar sua equipe Cike para remover essa representante do povo e se vingar dos responsáveis pelas muitas mortes de Nikaran. A República do Dragão começa três meses após o término da Terceira Guerra Poppy, e Rin e sua equipe de talentosos companheiros Cike estão executando missões de assassinato para um contrabandista de piratas. Como pagamento, Rin receberia naves e suprimentos suficientes para fazer uma corrida contra seu alvo. A situação não funciona como deveria, e agora Rin se vê recrutada para um novo aliado com sonhos de transformar Nikara em uma república democrática. Não é uma verdadeira república democrática, é claro – o único voto que o povo tem para decidir é se vai juntar-se a seus novos governadores ou morrer.
Ela não sabe o que fazer com sua vida se não tiver uma guerra para lutar, então se apega à causa rebelde mais próxima sem conhecer toda a história por trás dela. Sua guerra é pessoal, não política; ela é movida por sua sede de vingança em vez de considerar as maiores necessidades daqueles ao seu redor. A jornada de Rin é de autodescoberta e propósito, e é fascinante testemunhar.
Não me envolvi tanto nesse segundo livro quanto no primeiro; a novidade do poder de Rin, deixa de existir aqui; a história se passa quase toda no mar, em embarcações aquáticas; gosto cada vez menos da personagem principal. Tem cenas bem descritas, envolventes e emocionantes, mas a repetição de cenas de crueldade já não chocam porque agora elas já sabem o que fazer. Acho que a autora guardou muita coisa para o último livro.