O livro A Garota que Bebeu a Lua da autora americana Kelly Barnhill conta a história de um Protetorado que é comandado pelas Irmãs da Guarda e Anciãos, que governam os moradores a ponto de obedecerem as ordens do Ancião de deixar uma criança como uma oferta para que a bruxa que vive na floresta venha e leve a criança e deixe o Protetorado em paz. Eles acreditam que desta forma estão protegendo a vila dos males que esta bruxa pode causar, e esta tradição vem acontecendo há muitos anos.
Do outro lado na cidade de Protetorado, temos um pai e uma mãe que não querem abrir mão do seu bebe, e tentarão de todas as formas quebrar esta corrente, nem que para isso tenham que acabar com a bruxa com suas próprias mãos.
Então descobrimos porquê deve existir uma cidade coberta de tristeza, uma tristeza tão profunda que prende toda uma cidade em meio a névoa da depressão: será que algum ser está se alimentando desse sentimento ruim??
SPOILER: Xan, a bruxa da floresta, é uma bruxa do bem que vive pacificamente com seus dois amigos, um monstro do pântano e um dragão no meio da floresta. A cada ano que os habitantes do Protetorado deixam uma criança na floresta, ela vai ao encontro dela, a alimenta com luz estelar, concedendo a criança um ar mágico e diferente, e por fim a leva para ser adotada em uma das Cidades Livres do outro lado da floresta, por casais que não conseguem ter filhos.
Mas toda a forma repetitiva que mostra a falta de memória provocada por um feitiço: “eu acho que eu já vi isso”, durante duzentas páginas e aí simplesmente ela diz “eu lembrei”, sem nenhum momento grande, decepcionou.
A amizade do Monstro com o dragão seria legal se não fosse também a falta de memória que faz a amizade. A “bruxa boa” bloquear toda a criatividade da menina, deixando ela com dores de cabeça e em perigo, só pra fortalecer seu próprio corpo e dizer “fiz pro bem dela” é muito egoísta!!
Não é legal pra criança, porque teria que explicar a problemática, adultos vão achar fraco e muito repetitivo.