O livro Jogador Nº1 do autor americano Ernest Cline, nesta edição que tem a capa do filme 😐 , conta em 460 páginas uma história que se passa no futuro onde a humanidade passa fome, não tem emprego e nada pra fazer (me parece o agora) e para “escapar da realidade” vivem em um mundo virtual produzido por uma empresa chamada Oasis (Paraíso). Existe uma empresa rival que quer dominar a internet chamada IOI (a criação dos zeros e uns já foi chamado de sinal da besta). O criador da empresa Oasis ao morrer sem herdeiros, quer deixar a empresa para um dos jogadores que mais conhecem sobre ele e seu gosto por cultura pop dos anos 80: jogos, músicas, filmes, livros. E para ganhar esse prêmio eles devem jogar um jogo específico onde um easter egg vai dar o prêmio a o primeiro que encontrá-lo. O personagem principal é um jovem que está terminando o colégio e passa horas dentro da plataforma jogando e só tem amigos virtuais. Ao entrar na competição e conseguir passar o primeiro portal, ele cria inimigos virtuais e tem que criar uma identidade falsa para fugir deles. Ele e seus amigos se unem para destruir o mal e bem vence novamente!
O livro que é de 2015 gerou um filme esse ano, co-escrito pelo próprio autor. Não consegui ver o filme até o final. Acho que o livro é mais a demonstração de que o mundo virtual deixa as pessoas solitárias e vazias. O filme foca mais no jogo e na competição por dinheiro. Vale a pena a aventura.
Trechos do livro: “O processador era mais lento que um bicho-preguiça em comparação aos padrões atuais, mas atendia minhas necessidades. O laptop servia como minha biblioteca portátil para pesquisas, centro de jogos e home theater.” “…não demorei a descobrir que o OASIS era também a maior biblioteca pública do mundo, no qual até mesmo um menino sem nenhum centavo, como eu, tinha acesso a todos os livros. ..” “Quando evoluímos. ..nos espalhamos pelo planeta todo como um vírus incontrolável. ..depois de travarmos um monte de guerras por causa de outras terras, de recursos e de nossos deuses inventados, acabamos organizando nossas tribos em uma “civilização mundial”. “Diferentemente de seus colegas do mundo real, a maioria dos professores de escola pública do OASIS parecia gostar muito do que fazia, provavelmente porque não tinha de passar metade do tempo agindo como babás e disciplinadores.” “Você se surpreenderia com o tanto de pesquisa que se pode fazer quando não se tem vida. Doze horas por dia, sete dias por semana, é muito tempo de estudo.”