Proibido para Menores de 30. =0

O livro Laranja Mecânica do autor britânico Anthony Burguess, conta em 274 páginas (nesta edição comemorativa com 342 pág, com textos extras) a história de Alex e o livre arbítrio. Alex é um jovenzinho de 15 anos que tenta formar um grupo de desordeiros com mais três rapazes para “aterrorizar” o bairro onde mora. No começo da história, contada por ele mesmo,  ficamos sabendo que ele já foi preso anteriormente por esse motivo. E aí ele conta detalhes do sadismo, perversidade e anomalia do ser meio-humano que ele é. E não comete essas atrocidades porque está em grupo, não. Ele conta o estupro de crianças que ele pratica sozinho. E conta sobre a omissão de seus pais sobre sua conduta, quando deixa de ir à aula ou traz dinheiro pra casa. Então, ao ir novamente preso, pede pra participar de um programa do Governo que fará com que saia da cadeia pra nunca mais voltar. Esse sistema é um tipo de “hipnose/lavagem cerebral” que associa sensações físicas ruins quando ele pensa ou fala ou tenta fazer coisas ruins. E funciona. Ele sente vontade de vomitar e se sente doente toda vez que vê uma imagem das coisas que ele fez. Mas aí começa a briga dos “eleitores contra o Governo”, dizendo que esse método vai contra o livre-arbítrio do cidadão.

Problemática: A fala do personagem é transcrita toda numa gíria inventada por eles, o que torna o texto cansativo e às vezes chato. Parece que você está falando com um bebê: da-da-dá-gu-gu-gu.Se é apenas parte do texto, ok, mas abandonei Grandes Sertões por esse motivo: escrever conforme a fala, o livro TODO. A capa e a diagramação em papel diferenciado incentiva pegar o livro, mas as ilustrações são horríveis. Os textos extras também são bons.

Porque é bom? A escrita do autor, quando não usa palavras inventadas, é muito boa. Ele te convence a simpatizar com o monstro do Alex. Como faz isso? Fazendo ele usar palavras cultas, gostar de música clássica onde a Nona Sinfonia de Beethoven faz o fundo musical dessa história. E mostrando que tirar o livre-arbítrio da pessoa, pode tirar a parte ruim, mas leva a parte boa junto. O filme, do ótimo diretor Stanley Kubrick, peca por escolher atores tão velhos para o papel, mas já virou um clássico! (O livro é de 1962 e o filme de 1971.)

 

Trechos do Livro: “…a tentativa de impor ao homem, uma criatura evoluida e capaz de atitudes doces, que escorra suculento pelos lábios…afirmo que a tentativa de impor leis…” “A questão é se uma técnica dessas pode realmente tornar um homem bom. A bondade vem de dentro…bondade é algo que se escolhe.” “Pode não ser bom ser bom. Ser bom pode ser horrível. E quando digo isso a você, percebo o quão auto-contraditório isso soa.”

Um Personagem Egocêntrico

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O livro Solar do escritor inglês Ian McEwan, conta em 338 páginas, edição portuguesa, a história de um Prêmio Nobel de Física que recebe verba para suas pesquisas sobre energia. Ele coordena uma equipe e vê que não está dando muito certo e um de seus alunos oferece um dossiê com suas pesquisas, que ele nem olha. Após a morte desse aluno dentro de sua residência, em circunstância irônica, ele usa as pesquisas do aluno como se fosse sua e remodela suas pesquisas.

Problemática: o personagem rouba idéias; teve cinco casamentos e traiu todas elas; é gordo, baixo e calvo; um porcalhão; desleixado; usa tirinhas de bacon pra marcar livros; Ganancioso, egoísta, maquiavélico e mentiroso (segundo o próprio autor pág. 207). Tudo isso e se acha melhor que os outros.

Autêntico: a capa: linda, num tom de azul, com textura e remete à história. Os estudos científicos citados no livro, me fizeram lembrar do livro de Stephen Hawking que acabei de ler, então sei que o autor fez uma boa pesquisa sobre o aquecimento global e Mecânica Quântica.

Trechos do Livro: “…compreendendo que Beard tinha tudo pra ser um pai horrível, elas haviam se protegido…” “Se um extraterrestre chegasse à Terra e visse toda essa luz do sol, ele ficaria pasmo ao saber que temos um problema de energia.” “Às vezes lhe parecia haver pegado carona a vida inteira no trabalho de um jovem, um físico teórico mais competente e mais devotado do que ele jamais poderia ser.”

A Jóia do Oriente

O livro A Árvore dos Janízaros do autor inglês Jason Goodwin conta em 356 páginas a história do eunuco Yashim que é chamado para resolver dois problemas no palácio do sultão: uma morte no harém e o sumiço de quatro soldados da guarda imperial. Ele é informado que um grupo de antigos “Janízaros” estão tentando voltar ao poder. Ele tem um prazo de dez dias para achar os culpados. E aí tem uma sequência de traições, lugares secretos, muitas receitas árabes e um passeio histórico na Istambul do Sec. XIX, antiga capital do Império Otomano.

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Problemática: Nas primeiras páginas o autor passa a idéia de um eunuco inteligente e a gente imagina um 007, resolvendo todas as questões, que sabe usar armas… #sqn! O personagem principal não realiza nada de fantástico. Até as últimas páginas, os crimes são conhecidos porque os criminosos resolvem se manifestar. E dizem que vai ter outro livro pra esse personagem… Mas ele sabe cozinhar e recitar poesias.

Trechos do Livro: “…combinava a função de bombeiro com a mais lucrativa atividade de incendiários, exigindo propinas para apagar incêndios que eles mesmos haviam provocado.” “Onde havia uma fraqueza a ser explorada, ali a ganância encontraria o terreno ideal.” “Belas cidades cujos cidadãos satisfeitos apóiam uma administração inteligente existem, e não contém sequer um edifício público dilapidado…” “Ser capaz de recordar: é isso que faz um povo.” “Mesmo aqui há muita tristeza. Mesmo na Morada da Felicidade.”  “Todas elas lêem. Comendo as formiguinhas sobre o papel com os olhos e depois cuspindo a porcaria toda de volta na cara das pessoas quando elas menos esperam.”

 

Paris…

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A história do livro Paris é uma Festa de Ernest Hemingway não faz jus ao título. Em 250 páginas o autor nos leva a passear pela Paris dos anos 20, onde mostra os lugares frequentado por grandes autores e poetas. São registros deixados inéditos pelo autor e publicados em 1964. Ele e sua esposa foram viver em Paris e só tinham dinheiro para sobreviver, mas frequentavam os Cafès e preferiam guardar o dinheiro para beber um bom vinho com os amigos à noite. Ele conta seus encontros com Ezra Pound, Scott Fitzgerald, Gertrude Stein nas livrarias e cafés da cidade.

Trechos do livro: “Depois de escrever um conto sentia-me sempre vazio, e, simultaneamente, triste e feliz, como se tivesse acabado de me entregar ao amor físico.” “…finalmente conseguia escrever uma frase verdadeira e avançava a partir daí…porque sempre havia uma frase verdadeira que eu conhecia, tinha lido ou ouvido alguém dizer.” “Escrever todos os dias tornava-a feliz, mas, a medida que eu a ia conhecendo melhor, descobri que para ela conservar-se feliz era necessário que aquela produção constante, variável em função de sua energia, fosse publicada e ela recebesse aplausos.”  “Devo admitir que tinha de fato certos preconceitos contra a homossexualidade, pois conhecia seus aspectos mais primitivos.” “Já tinha aprendido a nunca esvaziar completamente meu poço literário, deixando que à noite, as fontes que o alimentavam tornassem a enchê-lo.” “A única coisa capaz de nos estragar um dia eram pessoas, mas, se se pudesse evitar encontros, os dias não tinham limites. As pessoas eram sempre limitadoras da felicidade…” “Pensávamos que éramos superiores, e às outras pessoas, que olhávamos de cima e de quem com razão desconfiávamos, eram ricas.” “Tenho meditado muito sobre Dostoiévski…como é possível alguém escrever tão mal, tão incrivelmente mal, e ainda assim comunicar tanta emoção a quem o lê?”

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O Desserviço do Sr Balzac =/

O livro A Mulher de Trinta Anos do francês Honoré de Balzac, com 192 páginas, conta a história de Julia desde sua juventude, passa por seu casamento e as desventuras da sua “idéia” de casamento, até a velhice onde termina com remorsos e arrependimentos. Esse livro e seus personagens faz parte dos volumes de A Comédia Humana. O texto é descrito em detalhes sobre o físico, o vestuário, as terras, as construções de forma dramática. Mostra a importância social que o dinheiro tinha no pós-revolução francesa, mais do que os interesses religiosos, políticos ou familiares.

Problematização: Apesar de ser uma releitura, a história não sobreviveu às notas dadas anteriormente. A tradução é de Pietro Nassetti, nessa edição da Martin Claret, mas não sei se a introdução também é dele, porque me incomoda o texto: “Balzac prestou às mulheres um serviço imenso, que elas nunca lhe poderão agradecer suficientemente, pois duplicou para elas a idade do amor.” Foi um desserviço, já que, neste livro, o amor que ela vive é extraconjugal, se arrepende, continua com o marido que não ama por aparência. O título do livro fala de apenas um capítulo da história. A capa do livro é horrível: mostra um rosto jovem com cabelos brancos. Vou pedir à Beatriz Paludetto pra refazer essa capa!

Trechos do livro: “…os velhos inclinam-se bastante a dotar de suas mágoas o futurodos moços.” “As moças criam…figuras ideais…a respeito dos homens…amam no homem de sua escolha essa criatura imaginária…enfim, se transforma num esqueleto odioso.” “Acima de tudo, seu instinto, delicadamente feminino, dizia-lhe que é muito mais belo obedecer a um homem de talento, do que conduzir um tolo…” “As mulheres têm um inimitável talento para exprimir seus sentimentos sem empregar expressões demasiado vivas; sua eloquência está principalmente na entonação, no gesto, na atitude e no olhar.” “A gente se casa com uma mulher bonita, ela se torna feia; julgamo-la ardente, ela é fria..”

Mais uma chance, por favor.

Um-Rio-Chamado-Tempo-Uma-Casa-Chamada-Terra-Mia-Couto

O livro Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra do escritor de Moçambique, Mia Couto, conta em 260 páginas a história de uma família que se reúne na casa do avô para o velório do mesmo. Filhos, netos, esposa, amante e amigos, todos devem cumprir o ritual do enterro. Só que o médico se nega dar o laudo dizendo que o morto ainda não está completamente morto. E enquanto o morto não morre, a família resolve refazer toda a história do falecido e refazer suas próprias histórias em torno da casa da família.

Contada em primeira pessoa pelo neto do falecido, é um texto irônico, me lembrando crônicas brasileiras, com a grafia do português de Moçambique, mas com glossário nas últimas páginas, não prendeu minha atenção. Talvez eu tenha começado pelo livro  errado do Mia Couto; ainda vou dar outra chance pra mim.

Trechos do livro: “morto amado nunca mais pára de morrer.” “_Não quero sair nunca mais._Tem medo de quê?_O mundo já não tem mais beleza.” “A dor pede pudor. Na nossa terra, o sofrimento é uma nudez–não se mostra aos públicos.” “Mas a vila é ainda demasiado rural, falta-lhe a geometria dos espaços arrumados.” “Para ele era claro: Fulano tinha a sua fé exclusiva, fizera uma igreja dentro de si mesmo.” “Lá na cidade ouvi dizer que vocês já usam modos dos brancos. E dão-se às mãos e até se beijam às vistas do público.”

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O amor não realizado e a transição política

O livro Esaú e Jacó, penúltimo livro de Machado de Assis, com 277 páginas, publicado em 1904, foi escrito em uma época de transição na política brasileira: o país deixava de ser uma Monarquia para ser uma República. Então o livro conta a história de duas famílias vivendo esse momento político. A família dos gêmeos Pedro e Paulo (sim! o título do livro é só pra te enganar – não existem personagens com esses nomes) que querem e vão ser advogado e médico e futuramente deputados, e a família da moça Flora, apaixonada pelos dois irmãos e objeto de paixão dos mesmos. Gêmeos idênticos, mas com personalidade diferente, os dois fazem um acordo de “sair de campo” quando Flora escolher um deles. Mas a moça começa a ter alucinações de que os dois são um só, porque gosta de ambos, então enfraquece e morre. E os dois seguem concorrentes na vida.

No livro aparece Aires, um personagem de outro livro de Machado. O autor escreve como se estivesse conversando com ” a leitora”. Em alguns capítulos ele chega a contar o que vai acontecer no próximo. Achei que ele queria contar uma história e resolveu mudar o roteiro no final do livro. Pra não se parecer com os personagens do título.

Trechos do livro: “Eis aí vinha a realidade do sonho de dez anos, uma criatura tirada da coxa de Abraão, como diziam aqueles bons judeus, que a gente queimou mais tarde, e agora empresta generosamente o seu dinheiro às companhias e às nações. Levam juro por ele, mas os hebraísmos são dados de graça.” “…enquanto ele enfiava uma beca no jovem advogado…também lhe ensinava a enriquecer depressa; ajudá-lo-ia começando por uma caderneta na Caixa Econômica…” “Nada disso foi escrito como aqui vai,, devagar, para que a ruim letra do autor não faça mal à sua prosa.” “Não amava o casamento. Casou por necessidade do ofício; cuidou que era melhor ser diplomata casado que solteiro…” “O salto é grande, mas o tempo é um tecido invisível em que se pode bordar tudo, uma flor, um pássaro, uma dama, um castelo, um túmulo.” “A abolição é a aurora da liberdade; esperemos o sol; emancipado o preto, resta emancipar o branco.”

Muita Metafísica, Goodbye Mr. Hawking!

 

Esse post deveria se chamar: “Estragando o romantismo da bolha de sabão!” =/

O livro Uma Breve História do Tempo do Físico inglês Stephen Hawking (1942-2018) é um livro acessível pra quem gosta do assunto sobre como o universo foi criado. Em 238 páginas ele conta suas pesquisas e muita teoria sobre os assuntos da física que o tornaram muito famoso na área acadêmica. A teoria sobre os irmãos gêmeos é fantástica. Seus livros e sua vida, transformados em filmes, o tornaram celebridade, auxiliando no caríssimo tratamento para sua doença genética, que esse livro nos faz esquecer por um momento. O filme A Teoria de Tudo  de 2014 baseado em um livro, me fez ver o quanto de”gênio” e de “genioso” ele foi. O documentário mostra suas pesquisas. Dizem que a música Neutron Star Colision foi inspirada na página 144 desse livro.

Trechos do livro: “…em 340 a.C., o filósofo grego Aristóteles foi capaz de apresentar em sua obra Sobre o Céu, dois bons argumentos para a crença de que a terra era uma esfera redonda , e não um prato achatado.” “em um universo infinito, todo ponto pode ser considerado o centro, pois todo ponto tem um número infinito de estrelas de cada lado.” “O único modo de evitar a conclusão de que o céu noturno devia ser tão brilhante quanto a superfície do sol seria supor que as estrelas não brilhavam desde sempre, mas que haviam sido acesas em algum momento finito no passado.” “Laplace …sustentou…que o universo era totalmente determinista…e presumiu que havia leis semelhantes governando tudo o mais, incluindo o comportamento humano.” “…da interferência no caso da luz é o das cores que vemos em bolhas de sabão. Elas são causadas pelos reflexos da luz nos dois lados da fina película de água que forma a bolha.” “…em princípio a mecânica quântica nos permite prever quase tudo o que vemos à nossa volta, dentro dos limites estabelecidos pelo princípio da incerteza.” “Aristóteles acreditava que toda a matéria do universo era feita de quatro elementos básicos – terra, ar, fogo e água. Esses elementos eram regulados por duas forças: gravidade (tendência da terra e da água de afundar) e leveza (tendência do ar e do fogo de subir).” “Pode haver antimundos e antipessoas totalmente feitos de antipartículas.” “De onde elas (as pessoas) vieram? A resposta é que, na teoria quântica, as partículas podem ser criadas de energia, na forma de pares de partícula/antipartícula. Mas isso apenas nos leva a perguntar de onde veio a energia.” “…o que chamamos de tempo real é apenas fruto de nossa imaginação…”

Um intelectual sem personalidade.

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O livro O Ventre da Baleia do escritor espanhol Javier Cercas, com 302 páginas, mostra a história de um (péssimo) professor de literatura que encontra uma paixão da época da adolescência e se torna um adolescente irresponsável: deixa a mulher grávida, deixa de ir à universidade aplicar as provas, deixa de lado os trabalhos do doutorado, deixa de ouvir os amigos, pensa mal à respeito da velhice e dos idosos. O que acontece nessa situação é que dá nome ao livro: o personagem bíblico Jonas; como o personagem desse livro, Tomás, só consegue fazer tudo errado, mesmo com amigos que conseguem bons empregos pra ele, ajudam com artigos e a tese, tentam livrá-lo das encrencas, limpam a barra dele com a diretora da universidade onde trabalha. Mas ele é um caso perdido: contado em primeira pessoa, temos um narrador que sabe que é egoísta e sem personalidade, e não quer mudar.

O autor escreve essa história com ironia, mas o personagem principal não me conquistou, nem a história, levando para os caminhos da comédia, conseguiram me conquistar. O final escolhido pelo autor não poderia ser mais óbvio: ele continua um adolescente irresponsável. Os únicos capítulos interessantes são os que acontecem as discussões literárias, com citações de livros. O que é essa capa? Se fosse um bobo-da-corte estaria perfeita!

Trechos do livro: “…decidi contar essa história devido a uma espécie de premência profilática, para entender, contando-a e sobretudo contando para mim mesmo…” “Sei que lembrar é inventar, que o passado é um material maleável e que voltar-se pra ele  equivale quase sempre a modificá-lo.” “Cláudia também tinha um ponto de vista distinto e talvez inédito sobre os anos que passamos juntos…” “Porque o problema da mentira não é que alguém possa acabar acreditando nela, mas sim que ela impõe a quem a pronuncia uma lealdade ainda mais férrea e duradoura do que a verdade.” “A idéia de que o nosso destino não é único, de que o que acontece conosco já aconteceu com outros, de que não fazemos outra coisa além de repetir sempre, até a saciedade, uma mesma e envelhecida aventura torna-se intolerável.” “…borgianamente chamava de ‘as rigorosas aventuras da ordem’: pensar, ler e escrever.” “Quem não conhece a realidade da vida acadêmica imagina que em todo professor de literatura se esconde um homem apaixonado pela literatura; qualquer um que a conheça de perto, porém, pode desmentir essa falsa visão.” “Talvez já nem conte aquilo que lembra, mas sim o que lembra ter contado das outras vezes.”

jonah

Os Mais Procurados em cada Idioma – Projeto Check-List

dicionarios

Eu vi no blog O Poder da Leitura  que, dependendo do idioma usado nas buscas do Google, o resultado sai um pouco diferente para cada um. Então vamos checar!! =)

EM INGLÊS:

Livros Lidos Quero Ler Já li Outro desse Autor Não vou ler
O diário de Anne Frank, Anne Frank Senhor dos anéis, Tolkien Pense e enriqueça, Napoleon Hill
Saga Crepúsculo, Stephenie Meyer A Hospedeira, Stephenie Meyer E o vento levou, Margaret Mitchel
O código Da Vinci, Dan Brown ORIGEM, Dan Brown Citações do Chairman Mao, Mao Tse-Tung
O alquimista, Paulo Coelho O Diário de um Mago, Paulo Coelho
Série Harry Potter, J. K. Rowling Morte Súbita,J. K. Rowling
Bíblia, vários

EM ALEMÃO:

Livros Lidos Quero Ler Já li Outro desse Autor Não vou ler
O senhor dos anéis, Tolkien O Hobbit, Tolkien Escotismo para rapazes, Baden Powell
Um conto de duas cidades, Charles Dickens David Coperfield, Charles Dickens Trechos selecionados, Mao Tse-tung
Alcorão, vários Xinhua Zidian, dicionário do mandarim, Wei Jiangong
Bíblia, vários Frases de Mao Tse-Tung, Mao Tse Tung
Manifesto do partido comunista
Citações do Chairman Mao, Mao Tse-Tung

EM ITALIANO:

Livros Lidos Quero Ler Já li Outro desse Autor Não vou ler
O pequeno príncipe, Saint-Exupéry O senhor dos anéis, Tolkien Cinquenta tons de cinza, E. L. James
Harry Potter e a pedra filosofal, J. K. Rowling O Sonho da Câmara Vermelha, Cao Xueqin
O caso dos dez negrinhos, Agatha Christie
O Hobbit, Tolkien
O jovem Holden [Semeador de centeio], J. D. Salinger
O alquimista, Paulo Coelho
O código Da Vinci, Dan Brown