O livro O Sol é Para Todos da autora americana Harper Lee é um clássico dos anos 60 e se tornou uma lenda por ter sido o único livro da autora, mesmo que seus rascunhos tenham gerado um segundo livro. Em 349 páginas conta na voz da menina de oito anos, a história de seu pai advogado que decide defender um negro, ficando contra toda a cidade. A história das brincadeiras da menina com seu irmão e um amigo, as idas para à escola, a falta da mãe suprida pela babá negra, à ida aos serviços religiosos. Toda a visão dela fica “envernizada” com um quê de adulto. Nenhuma menina de oito anos pensa assim. Por mais que os adultos tentam explicar porque não pode se vestir como menino e ela não entende, tenta salvar o pai de uma discussão conversando sobre moratória com o agressor. (!) Uma menina de oito anos que vê um homem mastigar tabaco e pergunta como a mulher dele consegue beijar ele!! Ela fala “num interrogatório não pergunte a uma testemunha sem saber de antemão a resposta era um princípio que eu conhecia desde que era bebê”. (?) Nem os estudantes de direito entendem isso de primeira, pelo amor!!
Passei a ler como se ela tivesse quinze. Foi o que salvou a história. =/ O título original “To kill a Mokinbird” remete à uma vizinha que deu uma bela lição nas crianças.
O filme tem seu foco no tribunal, no racismo e preconceito da cidade.